Retrospecto do Rockets nos playoffs - "Phoenix Suns"





Os próximos capítulos da série “o retrospecto do Rockets nos playoffs” vão ser dedicados a cada um dos rivais individualmente. Hoje, trataremos de uma rivalidade que foi muito grande no começo da década de 90, o Phoenix Suns.


 

Phoenix Suns (2-0)



O Suns era um time que vinha tendo campanhas boas nas últimas temporadas até trocarem três jogadores por Charles Barkley em 1993. No primeiro ano do ala-pivô em Phoenix, eles tiveram a melhora campanha do Oeste enquanto o Rockets foi o segundo.

O time de Houston perdeu para o Seattle Supersonics nas semifinais da Conferência e adiaram o esperado confronto contra o Suns que naquele ano chegou até a Final da NBA perdendo em seis jogos para o Chicago Bulls de Michael Jordan.

Em 1994, o Rockets teve a segunda melhor campanha enquanto o Suns foi o terceiro. E as equipe enfim se enfrentaram na semifinal do Oeste.

O Suns venceu as duas primeiras partidas em Houston, e o Rockets retribuiu vencendo as três seguintes incluindo duas em Phoenix. No sétimo e decisivo jogo, Olajuwon fez 37 pontos e o Rockets venceu por 104-94.

Três dos titulares do Suns em 1993 hoje tem suas camisas penduradas no teto do US Airways Center. O armador Kevin Johnson (26,6 ppg / 9,7 apg), Dan Majerle (9 ppg) e Barkley (23,4 ppg / 12,9 rpg), além do all-star AC Green (13,4 ppg) que ganhou a posição do futuro all-star Cedric Ceballos (8,9 ppg). Mas o grande problema do time era a posição de pivô. Oliver Miller (3,6 ppg / 5,3 rpg) não foi em nenhum momento capaz de marcar Hakeem Olajuwon (28,7 ppg / 13,7 rpg).

O quarteto restante do time titular do Rockets foi sólido o bastante e decisivo na hora exata para conquistar a vaga à Final da Conferência Oeste. Kenny Smith (12,6 ppg), Vernon Maxwell (12,9 ppg), Robert Horry (11,9 ppg) e Otis Thorpe (14 ppg / 8,1 rpg) fizeram o esperado como sempre. Até o armador Sam Cassell (12,7 ppg) vindo do banco ajudou o Rockets a passar pelo Suns.

Depois dessa vitória o Rockets caminhou até conquistar o seu primeiro título da NBA vencendo o New York Knicks na Final.

No ano seguinte, o Rockets trocou Thorpe por Clyde Drexler, o ala-armador do Portland Trail Blazers nos últimos 11 anos. E assinou com o Pete Chilcutt para a posição de PF. Pelos lados de Phoenix, o calouro Wesley Person assumiu a vaga de Majerle que virou o sexto homem da equipe enquanto a posição de pivô ficou com o veterano Joe Kleine. 



O Rockets decepcionou na temporada regular e ficou apenas na sexta posição do Oeste enquanto o Suns conseguiu a segunda posição e o mando de quadra no confronto entre os dois na semifinal da Conferência.

O Suns abriu 2-0 e depois 3-1 e o Rockets precisou vencer três partidas seguidas para avançar para a Final da Conferência Oeste inclusive o sétimo e decisivo jogo em Phoenix. 

Olajuwon (29,6 ppg / 9 rpg) foi o cestinha da série, mas perdeu o domínio dos rebotes para Barkley (22,3 ppg / 13,3 rpg), o equilíbrio entre os times titulares foi assustador e o banco de reservas do Rockets fez a diferença.

Smith (11,3 ppg), Horry (10,7 ppg / 7,4 rpg), Chilcutt (7,9 ppg) e até um desentrosado e tímido Drexler (17,3 ppg) balancearam o confronto contra Johnson (27,9 ppg / 9,4 apg), Person (10 ppg), Green (12 ppg / 12 rpg) e Kleine (7,3 ppg / 3,9 rpg). 

A cesta que decidiu o confronto no último jogo foi de Mario Elie (9,3 ppg) com o famoso "Beijo da Morte" e Cassell (14,3 ppg) também foi importante vindo do banco.


 
Novamente o Rockets vencia o Suns em sete jogos nas semifinais do Oeste e arrancava para conquistar o título da NBA. Desde então as duas equipes não se enfrentaram em playoffs.
 

Confrontos

1994 – Semifinal do Oeste (4-3)
1995 – Semifinal do Oeste (4-3)

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